7 de setembro de 2012

História de Joana d’Arc

DITADA POR ELA MESMA À SENHORITA ERMANCE DUFAUX

Uma pergunta que nos tem sido feita muitas vezes é se os Espíritos, que respondem mais ou menos com precisão às perguntas que lhes são dirigidas, poderiam fazer um trabalho de fôlego. A prova disso está na obra da qual falamos, porquanto aqui não se trata mais de uma série de perguntas e respostas, mas de uma narração completa e seguida como o faria um historiador, e contendo uma infinidade de detalhes pouco ou nada conhecidos, sobre a vida da heroína. Aos que poderiam pensar que a senhorita Dufaux inspirou-se em seus conhecimentos pessoais, responderemos que ela escreveu o livro com a idade de catorze anos, e que havia recebido a instrução que recebem todas as jovens de boa família, educadas com cuidado; porém, mesmo que tivesse uma memória fenomenal, não seria nos livros clássicos que iria buscar documentos
íntimos, dificilmente encontráveis nos arquivos do tempo. Sabemos perfeitamente que os incrédulos sempre terão mil objeções a fazer; mas, para nós, que vimos a médium em ação, a origem do livro não poderia suscitar nenhuma dúvida. Embora a faculdade da senhorita Dufaux se preste à  evocação de qualquer Espírito, de que nós mesmos tivemos provas nas comunicações pessoais que ela nos transmitiu, sua especialidade é a História. Do mesmo modo, ela escreveu a de Luís XI e a de Carlos VIII, que serão publicadas como a de Joana d’Arc. Passouse com ela um fenômeno bastante curioso. A princípio, era excelente médium psicógrafa, escrevendo com grande facilidade; pouco a pouco se tornou médium falante e, à medida que essa nova faculdade se desenvolvia, a primeira enfraquecia; hoje, escreve pouco ou com
muita dificuldade, mas, o que há de estranho é que, falando, sente necessidade de ter um lápis à mão, fingindo que escreve; é preciso uma terceira pessoa para registrar suas palavras, como as da Sibila.
Como todos os médiuns favorecidos pelos Espíritos bons, somente recebeu comunicações de ordem elevada. 

RESUMO:


A França era um país curvado ao poderio inglês. Não era propriamente um país como hoje é conhecido. Constituía-se de vários feudos. E foi numa aldeia ignorada até então que, em 1412 nasceu uma criança que se tornaria célebre e célebre faria Domremy. Filha de pobres lavradores, aprendeu a fiar a lã junto com sua mãe e guardava o rebanho de ovelhas. Teve três irmãos e uma irmã. Não aprendeu a ler, nem a escrever, pois cedo o trabalho lhe absorveu as horas.A aldeia era bastante afastada e os rumores da guerra demoravam a chegar. Finalmente, um dia, Joana d'Arc tomou contato com os horrores da guerra, quando as tropas inglesas se aproximaram e toda a família precisou fugir e se esconder.Aos 12 anos começou a ter visões. Era um dia de verão, ao meio-dia. Joana orava no jardim próximo à sua casa, quando escutou uma voz que lhe dizia para ter confiança no Senhor. A figura que ela divisou, identificou como sendo a do arcanjo São Miguel. As duas mensageiras espirituais que o acompanhavam , como Catarina e Margarida, santas conforme a Igreja que ela freqüentava. Eles lhe falam da situação do país e lhe revelam a missão. Ela deve ir em socorro do Delfim e coroá-lo rei de França. Durante 4 anos , ela hesitou e a história de suas visões começou a se espalhar. Ao alvorecer de um dia de inverno, ela se levanta. Está decidida. Prepara uma ligeira bagagem, um embrulhozinho, um bastão de viagem, murmura adeus aos seus pais e parte. Nunca mais aquela aldeia da Lorena a verá.
Igreja, de conviver com homens nos campos de batalha, de manejar a espada. O objetivo era provar que Joana era uma enviada do demônio. Consequentemente, se desmoralizaria o rei Carlos VII. Afinal, que espécie de rei era aquele que se deixara enganar por uma bruxa ?
Durante 6 meses ela é submetida a uma verdadeira tortura moral. Os interrogatórios são longos , cansativos. Finalmente, a execução se dá na praça central de Roeun, no dia 30 de maio de 1431.
Seu cabelo foi raspado e, por temerem a reação do povo, 120 homens armados a escoltam até o local. Ela é atada a um poste e a fogueira é acesa. Quando as chamas a envolvem e lhe mordem as carnes, ela exclama: "Sim, minhas vozes eram de Deus! Minhas vozes não me enganaram." Era a prova inequívoca da mediunidade que lhe guiara a trajetória terrena. 
No capítulo XXXI de O livro dos médiuns, vindo a lume no ano de 1861, quando o Codificador reúne Dissertações Espíritas, confere à de Joana D'Arc o número 12, onde ela se dirige aos médiuns, em especial, concitando-os ao exercício do mediunato. 
Recomenda-lhes, ainda, que confiem em seu anjo guardião e que lutem contra o escolho da mediunidade que é o orgulho.
Conselhos que ela, em sua vida terrena , na qualidade de médium, muito bem seguira.


REVISTA ESPÍRITA - JANEIRO DE 1858

Um comentário:

  1. joana foi a ultima encarnação de judas escariotes, vide uma postagem em meu blog, A ULTIMA ENCARNAÇÃO DE JUDAS ESCARIOTES, como ele fez ela foi vendida e traida por seu amigos, e foi recolhida pela espirtualidade superior e não sentiu as chamas consumirem seu corpo.

    Vide o Livro de Leon Denis
    Joana D'Arc, Mediun

    Todos tem uma outra chance no reino de nosso senhor, e nosso irmão judas tambem teve e hoje se encontra quites com sua conciência e com as leis cosmicas sendo recebido pelo proprio Cristo quando desencarnado na forma de JOANA.

    FIQUEM EM PAZ.

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    BLOG: JOÃO EVANGELISTA.

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